André Ventura chama-lhe síndroma de Joacine e eu chamo-lhe síndroma de André Ventura.
Tudo se empola e tanto as televisões como os jornais são os principais responsáveis por este fenómeno empolando uns casos e calando outros.
Tivemos recentemente o caso da senhora da Amadora que foi eventualmente detida sob força excessiva por não se fazer acompanhar do titulo de transporte da filha.
Foi uma escaramuça como qualquer outra. A senhora irritou-se. O motorista irritou-se. A senhora não aceitou a ordem para abandonar a viatura. O motorista chamou a policia e foi o que se viu ou que a imprensa quis que se visse.
Criou-se à volta deste facto um alarido que chegou a todo o lado onde a imprensa encheu os leitores e espetadores até ao enjoo.
A senhora era de raça negra, daí o empolamento que teve mas passados dois dias ou no dia seguinte três amigos e familiares da senhora juntaram-se, fizeram uma espera ao condutor do autocarro e deram-lhe uma tareia de que resultou o internamento e respetiva falta ao trabalho por parte do trabalhador.
Veio a notícia em alguns jornais com a cara do homem toda esfarrapada mas as televisões nem mencionaram o caso.
Não se viu ou ouviu qualquer alarido.
Há racismo? Há!
É um fenómeno abrangente e não parte só de um lado definido.
A própria imprensa cometeu um ato racista ao empolar um facto e escondendo o a outro que lhe esteve associado mas em que os intervenientes eram de raças diferentes.
Entre o excesso de palavreado e insultos por parte de adeptos e jogadores e a minimização por parte de André Ventura, prefiro a minimização. Mas não gosto de André Ventura e muito menos do que ele representa.
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