DOS FRACOS NÂO REZA A HISTÓRIA.
Dizem que não se deve desejar a morte a ningúem, mas há seres que só saber que estão vivos, incomoda.
Desapareceu mais um cabecilha da contrarevolução, do caciquismo do caceteirirismo, da maioria silenciosa, do MIRN do MDLP e do CDS, que ajudou em 1975 a pôr Portugal a ferro e fogo com os pequenos e médios lavradores da região de Santarém e Rio Maior contra o resto do país.
Senhor de grandes herdades com centenas de hectares a maioria delas aba...ndonadas ou transformadas em coutadas de caça, atiçava os pequenos e médios lavradores como quem atiça buldogs, organizava barricadas de onde ameaçava o governo de então com o corte no abastecimento de géneros à capital.
Morreu de velho, no esquecimento, sem honra nem glória.
Às suas ordens e da comandita que o seguia, Portugal chegou a estar sem leite, sem batatas ou sem pão durante semanas.
Provou-se o ditado.
Dos fracos não reza a história.
(De não sei quem com a devida vénia).
As pessoas passam, as instituições continuam.
O Partido Socialista é um pilar central da democracia.
Foi um partido fundador e que se opôs frontalmente ao seu desvirtuamento nos idos de 1975 e mais tarde contribuiu de forma decisiva para a sua consolidação ao estar ao lado do Grupo dos Nove.
Após a revolução de Abril e o caos natural que se seguiu devido à descompressão do longo periodo da ditadura de Salazar, foi o Partido Socialista no I Governo Constitucional, liderado pe...lo Dr. Mário Soares, que estabilizou a economia.
O que voltaria a fazer em 1983, após o desgoverno da AD, em que foi nomeado Primeiro-Ministro Francisco Balsemão, após a morte de Francisco Sá Carneiro no trágico acidente aéreo em Dezembro de 1980.
Como disse o Partido Socialista é e será um pilar fundamental do regime democrático, apesar de todas as tentativas obnubilizadoras da direita para andar a reescrever a história.
Mesmo os factos políticos anteriores à vinda da troika em 2011, permanecem mal contados.
Sabe-se que o PEC IV tinha sido apoiado por Bruxelas e tinha a luz verde de Angela Merkel e sabemos também que o PEC IV foi chumbado com os votos do BE e do PCP.
Os telhados de vidro da direita são imensos, quer na administração central, quer local, há processos parados no MP há muito tempo quando visam personalidades sonantes à direita.
HÁ por parte das magistraturas uma óbvia intencionalidade política de que é flagrante exemplo a queixa contra todo o Governo de Sócrates por parte da Associação Sindical de Juízes, que após 6 anos de investigação lá descobriram que haveria uns livros comprados indevidamente por um secretário e estado.
Não podemos perder o norte, nem o essencial.
Se personalidades ligadas ao PS cometeram no exercício de funções públicas ilícitos criminais devem ser julgados com todos os direitos que lhe assistem e assegurada a presunção de inocência até trânsito em julgado da decisão.
E o mesmo tem que se aplicar a todos os membros de qualquer partido.Não há vacas sagradas.
Não podemos ignorar a ignomínia de ver Durão Barroso alinhar ao lado dos EUA numa mentira para ganhar a opinião pública para a invasão do Iraque com as desastrosas consequências que perduram.
Não podemos ignorar as crateras bancárias do BPN, do BES, da GGD, do BPP, do BANIF e ao que parece do Novo Banco.
Não podemos ignorar esse período negro da governação Passos Coelho que alienou ao desbarato as empresas estratégicas portuguesas e que ignorou olimpicamente a hecatombe bancária.
REPITO, quem acusado de ter cometido ilicitos criminais no exercício de funções públicas, se num julgamento justo e com todas as garantias de defesa for obtida prova condenatória deve ser severamente condenado.
Mas isto aplica-se a todos os partidos e não apenas ao PS que parece ser o alvo seleccionado pelo MP.
Vamos lá parar com os tiros no pé.
Como dizia Mário Soares, esse vulto maior da democracia, só é vencido quem desiste de lutar.
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