Não sei, porque não sou bruxo, qual o destino de José Sócrates no meio deste embróglio todo. Se a justiça funcionar como todos desejamos, também não me preocupo muito se é inocente ou culpado.
O que preocupa muito é ver a maneira insinuosa com que três escrevelhos de meia tijela procuram desenterrar factos passados há uma data de anos, factos já investigados até à raiz e que em nada resultaram as investigações.
O que se procura então? Trazer a lume algo que pode condenar o ex PM? Não creio pois trata-se de supostos crimes que a provarem-se ficarão impunes por prescrição. Nem acredito tampouco que a Procuradoria perca tempo com isso.
Mas isto tem essência para os escrevelhos. Porque cheira a merda e é lá que eles, escrevelhos (vulgo escaravelhos). chafurdam.
Artigos como estes não produzem nada a não ser lama sobre alguém ou alguns que são atirados para as linguas de um povo emprenhável pelos ouvidos com a maior facilidade. Mesmo que seja provada a sua inocência estas pessoas jamais sairão da merda para onde foram puxados por verdadeiros assassinos da dignidade.
Preocupam-me os caminhos que estão a ser trilhados por estes vermes da informação e pergunto-me:
O que me acontecerá se uma coisa destas me tocar pela porta? Poderei ir para a cadeia mas não por crimes de que levianamente seja acusado. Serei preso sim por limpar o cebo a quem lançar a lama indevidamente sobre a minha dignidade como homem de bem.Porque, infelizmente a justiça não não funciona.
Afinal, tanta merda, tanta corrupção, tantos milhões de luvas e não encontram ao homem nem o valor de um fósforo, assim como não encontram uma simples factura de uma imperial paga por um amigo? Tenham paciência mas tanta incompetência já é demais.
Mas como também não encontram as provas das luvas pagas ao Telmo Correia no processo dos sobreiros nem provas das luvas pagas pela Ferrostal ao Paulo Portas no processo dos submarinos ou dos PANDUR ou das luvas pagas ao Aguiar Branco no processo dos ENVC, os papeis devem estar todos misturados e uns tapam os outros.
São uns cómicos estes Srs. Doutores Juizes, Srs. Doutores Procuradores e Srs Doutores Procuradores Gerais.
Enrolaram-se de tal maneira todos os que estão envolvidos nesses processos encomendados pelos políticos profissionais na oposição à época, que nem sequer colocaram a questão de quem lhe estava a encomendar o trabalho também tinha telhados de vidro.
Agora, como nestas coisas, uma mão lava a outra e as duas lavam a cara, criaram um novelo com tanta ponta que já não fazem a mínima ideia de como se desenrola.
E nós os trabalhadores a pagar com os nossos impostos.
E nós os reformados a pagar com o dinheirinho que é surripiado das nossas pensões.
O Juiz Carlos Alexandre e e o procurador Rosário Teixeira vão ter muito que contar.
José Manuel Coelho é assim mas não é perigoso.
Os outros que se apresentam muito certinhos de gravata de seda, fatinho de bom pano e bom corte, de falinhas mansas e palavras caras, que se riem deste gajo que parece maluco são bem mais perigosos do que ele.
José Manuel Coelho é um homem do povo, é trabalhador da construção civil, pedreiro, não é Sr Doutor advogado nem economista e só é incómodo porque tem uma maneira diferente de chamar os bois pelos nomes.
Mas chama os bois pelos nomes e os bois sentem-se incomodados.
É uma figura atípica, pois é.
Mas também se não fosse assim ninguém reparava nele.
Mas quanto aos loucos de que o poder está cheio, nem é bom falar.
Basta falar no conterrâneo Alberto João que na sua loucura levou a Madeira à banca rota com um déficit de seis mil milhões de euros que tiveram de ser suportados pelos trabalhadores rurais de Trás Os Montes e pelos operários das fábricas de camisas de Fafe, fazia figuras ainda mais tristes e ainda gozava com o poder institucional.
E agora aí está ele na sua reforma dourada a gozar na sua propriedade de luxo a gozar com o pacóvios todos que o mantiveram no poleiro dezenas de anos.
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