Sexta-feira, 28 de Agosto de 2015

inspectores

Olha tão admirado que eu estou!...
Enquanto inspector de instalações eléctricas fiz uns milhares largos de inspecções a instalações eléctricas novas e antigas e sabia coisas.
Sabia por exemplo que havia colegas que combinavam encontros com os técnicos instaladores fora das horas de trabalho normal para fazerem pré inspecções quando a inspecção em causa não estava sob a sua alçada.
E sabia também que havia colegas que combinavam com os técnicos o local para a entrega do certi...ficado sem nunca porem os pés na respectiva instalação.
Faziam isso gratuitamente?
Era o fazias!!!...
As coisas que eu sabia!!...

publicado por lino47 às 21:21
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As inspecções de gas e a corrupção

Inspetores são suspeitos de provocar ou inventar fugas de gás para encaminhar reparações para uma empresa que lhes dava 20%. 26 pessoas foram constituídas arguidas.

Durante dois anos, Pedro Gomes, inspetor de gás doméstico, fiscalizou centenas de habitações à procura de fugas. Todo o cuidado é pouco com a instalação. O inspetor, porém, foi acrescentando ao seu rendimento anual de um pouco mais de 20 mil euros as "balés" [comissões] da Alfragás, uma empresa de instalação de gás. O procedimento era simples. O inspetor chumbava as instalações apontando fugas inexistentes e sugeria aos proprietários uma empresa de reparações: a Alfragás.

O esquema foi detetado pela Unidade Nacional contra a Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária, que no final do mês passado terminou a investigação a um processo por suspeitas de corrupção ativa e passiva, o qual envolve 26 arguidos: inspetores e quadros da Alfragás. Durante meses, os inspetores da UNCC ouviram as conversas e fizeram vigilâncias aos suspeitos, descobrindo que muitas das inspeções chumbadas apenas tinham como pretexto o encaminhamento da "reparação" para a Alfragás. Os sócios desta empresa, por sua vez, gratificavam os inspetores com uma comissão, a qual era denominada por "balé". O próprio inspetor Pedro Gomes confirmou que, por exemplo, em janeiro de 2013, chumbou uma instalação de gás nas Olaias, em Lisboa, indicando a existência de inexistente fuga. Este tipo de procedimentos terá rendido a Pedro Gomes cinco mil euros, em 2012, e 4500 euros, no ano seguinte, em "balés".

publicado por lino47 às 21:11
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Não se esqueçam

No dia 04/10/2015, não se esqueçam de que quem vos roubou nas reformas, nos subsídios, na saúde, na educação, nos transportes, foi esta dupla de vigaristas vendedores de banha da cobra.
Não se esqueçam de que quem vos reduziu substancialmente o poder de compra foi esta seita de bandalhos da pior espécie que alguma vez ocupou os bancos do poder.
Não se esqueçam de que foi com esta cáfila no poder que houve mais mortos nas urgências dos hospitais.
Mas sobretudo não se esqueçam de que esta seita é encabeçada por pessoas que tem todos eles processos por fugas ao fisco e corrupção.
Submarinos, Portucale, Pandur, Helicópteros, Tecnoforma, Quinta da Coelha, e o que mais se verá, são casos que nunca ficaram bem esclarecidos.

publicado por lino47 às 13:06
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Sexta-feira, 21 de Agosto de 2015

Filhos da pouca vergonha

Esta é a raça que muitos apostam em defender como sendo empresários de sucesso, mas que se guindaram ao poder para se servirem dele e enriquecerem à custa de golpes de rins e malabirismos.
Esta é a raça que há mais de trinta anos e pela mão do actual PR tem conduzido este pais para o abismo em que se encontra e do qual vai ser muito difícil sair.
Esta é a raça que nos rouba a esperança de vida ao esmifrar as contas públicas com negociatas, deixando na miséria milhões de pessoas que levaram uma vida a poupar par terem uma velhice digna.
Esta é a raça que em 1974 devia ter sido metida na ordem e não foi porque como de costume somos um povo de brandos costumes.

 
Foto de FDPv - Filhos Da Pulítica Vergonhosa.
publicado por lino47 às 12:24
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A burla dos descontos nas grandes superfícies

À atenção dos utilizadores/clientes das diversas grandes superfícies comerciais.
Por motivos óbvios não vou denunciar nomes, até porque o que vou relatar é pratica corrente em todas as superfícies comercias, sejam grandes médias ou pequenas.
No sábado passado, andava numa superfície comercial à procura de um uma coisa para oferecer como prenda de aniversário e deparei-me com uma situação que pela experiência que tenho julgo ser prática corrente.
Escolhi um objeto do meu interesse que tinha marcado o preço e um anexo onde estava explicito que tinha direito a um desconto direto de 30% na caixa.
Ao chegar à caixa, a funcionária prepara-se para me cobrar o preço marcado na embalagem e perante a minha estranheza mostrou-se bastante renitente em fazer o desconto e tive de insistir por mais do que uma vez para chamar o gerente.

Quando o gerente chegou, este deu-me razão e disse-lhe para proceder ao desconto, ao que ela ainda mostrou algumas reservas.

Ao que parece as funcionárias das caixas tem instruções precisas para fazerem de conta que não sabem de nada até desmotivar o cliente.

Este, ao fim de algum tempo, ou desiste da compra e vai à procura de outro artigo, ou desiste mesmo da compra, ou acaba por levar o artigo sem o respectivo desconto.

Seguidamente encaminhei-me para outra montra para escolher mais uma bugiganga e a que me agradava não tinha qualquer preço marcado, o que me mostrou outra prática comum nas superfícies comerciais.
Constato há muito tempo que ou não tem preços atualizados nos mostruários, ou chegamos à caixa os preços são diferentes dos que estão marcados.
A ASAE não tem força para enfrentar estes tubarões do comércio e o pagode vai pagando porque a grande maioria das pessoas compra os artigos e nem se dá ao trabalho de fazer comparações ou verificar e assim vamos enriquecendo cada vez mais estas sanguessugas do nosso rendimento

publicado por lino47 às 12:16
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A Carta de Sócrates

Zé Frazão
A carta de Sócrates reedita as afirmações que tem vindo a fazer em todas as suas intervenções públicas, desde que está preso, mas desta vez com maior riqueza de informação e de argumentos contra o procedimento do ministério público. Mais uma vez confronta o MP com as suas responsabilidades e fá-lo no momento certo.mas a sua luta não se esgota nesta denúncia porque há outras questºoes que ficam por discutir em momento mais oportuno. Eu, que aqui já assinalei alguma ...discrepância entre o discurso de José Sócrates e o de António Costa acerca da "operação marquês" vislumbro nesta sua carta uma consonância quando afirma incidentalmente que a persuasão dos eleitores é função da política e não da justiça. O seu advogado, à saída do Estabelecimento Prisional de Évora, foi mais explícito ao dizer :« à justiça o que é da justiça e á política o que é da política.» O atual momento eleitoral reclama a afinação das vozes e José Sócrates, dando mais uma vez mostra da sua extraordinária inteligência política soube calar as diferenças para não prejudicar o êxito eleitoral do seu partido. Por outro lado, o princípio enunciado pelo advogado João Araújo é uma boa base para José Sócrates disparar contra os invasores do território político com a pontaria que lhe é peculiar. Todavia, a vitória eleitoral não elide o magno problema que é o de conformar o direito positivo com o direito universal de todo o homem à fruição da liberdade, enquanto não for condenado pelo tribunal com setença transitada em julgado. Não é razoável que uma pessoa possa estar presa durante um ano sem acusação, apenas por mera convicção do juiz de instrução. A vitória tem de ser encarada como ponto de partida para a revisão do codigo penal e das estruturas do sistema judicial. Se tal não acontecer poderemos considerar que José Sócrates foi derrotado e foi em vão a sua luta e o seu sacrifício. Outra questão de ética política que importa dilucidar pode condensar no dito romano, referido por Cícero, CUI BONO ( a quem benificia) a prisão de José Sócrates? Penso que o ministério público é um instrumento de forças ocultas radicadas na esfera política com prolongamentos na esfera económica. Não é inédito porque, no caso do Freeport, a tramoia foi urdida na esfera política com a conivência da polícia e ministério público.É conveniente lembrar a história de uma iníqua perseguição pessoal!

publicado por lino47 às 11:12
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Quinta-feira, 20 de Agosto de 2015

Raça de corruptos e ladrões

Esta é a raça que muitos apostam em defender como sendo empresários de sucesso, mas que se guindaram ao poder para se servirem dele e enriquecerem à custa de golpes de rins e malabirismos.
Esta é a raça que há mais de trinta anos e pela mão do actual PR tem conduzido este pais para o abismo em que se encontra e do qual vai ser muito difícil sair.
Esta é a raça que nos rouba a esperança de vida ao esmifrar as contas públicas com negociatas, deixando na miséria milhões de pessoas que levaram uma vida a poupar par terem uma velhice digna.
Esta é a raça que em 1974 devia ter sido metida na ordem e não foi porque como de costume somos um povo de brandos costumes.
Como dizia o Filosofo; "Quem o seu inimigo poupa às mãos lhe morre".

publicado por lino47 às 12:24
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Quarta-feira, 19 de Agosto de 2015

Os acordãos

ACÓRDÃO Nº 391/2015

Sócrates esgotou os recursos dentro da Justiça portuguesa, acumulando derrotas atrás de derrotas. Mas há algo que vai ressaltando como valioso para a comunidade das sucessivas avaliações e decisões judiciais adentro do seu processo, assim ela se interesse. Uma delas, espectacular para um leigo em Direito como eu, está na citação acima. Nela estabelece-se que o critério subjectivo do julgador supera, sem carência de demonstração, a presunção de inocência – na prática invertendo o ónus da prova. Ou seja, é possível prender e condenar sem provas, anuncia o Tribunal Constitucional recordando a letra do Código Penal.

Nesta lógica, ganham outro sentido as actividades caluniosas de que Sócrates é vítima desde 2004. Afinal, no fundo de cada caluniador está um ser bondoso que se limita a inferir culpabilidades com o grau de probabilidade exigível nos respectivos domínios de actividade. Se for num tribunal, o processo penal. Se for num jornal, o processo jornalístico. Se for num partido, o processo político. Se for num táxi, o processo rodoviário. A probabilidade admite variados graus, tantos quantas as cabeças, é o espírito da jurisprudência produzida.

Sim, a aplicação da Justiça é sempre, em última instância, o resultado de uma qualquer subjectividade, a qual começa na Lei e na sua abstracção. É preciso adequar o texto ao facto, e essa operação é realizada por uma consciência humana, não por uma máquina ou um deus. Estamos no domínio da linguagem, a Justiça não passando de mais uma história que contamos uns aos outros. É abundante, por comparação com o rigor matemático, a plasticidade dos critérios de interpretação das leis e da racionalidade da sua aplicação aos casos concretos. Daí sempre terem existido queixas contra os sistemas de Justiça, os quais são inevitavelmente imperfeitos quanto aos seus códigos e aos seus resultados. Mais razões, no entanto, para exigirmos esclarecimentos àqueles a quem entregamos o poder judicial. É que não são eles o Soberano, apenas órgãos da nossa soberania.

Neste contexto, chamo a atenção para o ponto “1.4.3. Da questão 5)” no acórdão citado acima, onde o Tribunal Constitucional cita uma passagem de um acórdão do Tribunal da Relação também em resultado de um recurso de Sócrates. A linguagem arrevesada, barroca, por vezes gongórica, que é típica destes documentos, nasce da procura de uma fundamentação inequívoca, por um lado, mas também se pretende como gíria cifrada que transmita autoridade inquestionável, por outro. Este o quadro mental que poderá explicar algumas das perversões que fazem parte do anedotário judicial, como o recurso a provérbios e expressões populares para apoiar, ou quiçá demonstrar, teses que se pretendem validadas nas ciências jurídicas. Será a celebração da impunidade de quem ocupa uma posição de poder que se sabe, ou imagina, intocável. Na passagem da Relação, subentende-se uma voz que está em despique com uma entidade que descreve como matreira, no caso os advogados de Sócrates, esforçando-se o autor por exibir uma autocongratulação por não ter caído na suposta esparrela lançada. Mesmo para quem não domine a complexidade jurídica do que está em causa, e mesmo admitindo que especialistas no assunto não chegassem a consenso, o que um leitor leigo ainda assim pode inferir é a fragilidade, talvez relatividade, dos argumentos usados na justificação. Ao ponto de se chegar a admitir que o anterior acórdão da Relação, objecto do qual versa essa passagem do segundo acórdão da Relação, não foi “explícito” o suficiente quanto ao busílis da matéria. Como diz que disse? Os juízes da Relação podem não ser explícitos nos acórdãos que assinam? E não há consequências?

Não é necessário suspeitar de uma conspiração política ou corporativa para considerar que o processo de Sócrates está inquinado por irregularidades. É o próprio sistema de Justiça que permite que tal aconteça, consigo ou com qualquer outro que seja apanhado nas suas malhas. Pelo que o enfoque neste caso tem como finalidade suprema a melhoria da Justiça e da Cidade. É possível que nada do que se tem passado leve a alterações ou correcções. Basta que Sócrates seja considerado culpado de alguma ilegalidade para a opinião pública e seus pastores aceitarem como legítima a actuação das autoridades desde o princípio do processo. Não há quase ninguém na sociedade que tente proteger Sócrates enquanto cidadão inocente até prova em contrário, e muitos jamais aceitariam que pudesse sair disto inocente. Como nos veio dizer o Tribunal Constitucional, o id quod triunfa sobre o pro reo.

aspirinaB

publicado por lino47 às 11:01
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Sexta-feira, 14 de Agosto de 2015

Carta a Cavaco Silva

Que nunca doa a mente, nem as mãos, a quem escreveu esta carta:

Exmo Senhor Presidente da República, Aníbal António Cavaco Silva

Vou usar um meio hoje praticamente em desuso mas que, quanto a mim, é a forma mais correcta de o questionar, porque a avaliar pelas conversas que vou ouvindo por aqui e por ali, muitos portugueses gostariam de ver esclarecidas as dúvidas que vou colocar a V/Exa, e é por tal razão que uso a forma "carta aberta", carta que espero algum dos jornais, a que a vou enviar com pedido de publicação, dê à estampa, desejando que a resposta de V/Exa fosse também pública.
Tenho 74 nos, sou reformado, daqueles que descontou durante 41 anos, embora tenha trabalhado durante 48, para poder ter uma reforma e que, porque as pernas já não me permitem longas caminhadas e o dinheiro para os transportes e os espectáculos a que gostaria de assistir não abunda, passo uma parte do meu dia a ler. Sei quantos cantos há nos Lusíadas, conheço Camilo, Eça, Ferreira de Castro, Aquilino, Florbela, Natália, Sofia e mais uns quantos de que penso V/Exa já terá ouvido falar, ou visto ao "navegar na net".
São precisamente essas "modernices" com que tenho bastante dificuldade em lidar que motivam esta minha tomada de posição porquanto é aí que circulam a respeito de V/Exa afirmações que desprestigiam a figura máxima do País Portugal, que, em minha opinião, não pode estar sujeita a tais insinuações que, espero, V/Exa desminta categoricamente.
Passemos à frente das insinuações de que V/Exa foi 1º Ministro de Portugal durante mais de dez anos, época em que V/Exa vendeu as nossa pescas, a nossa agricultura, a nossa indústria a troco dos milhões da CEE, milhões que, ao contrário do que seria desejável, não serviram para qualquer modernização ou reforma do nosso País mas sim para encher os bolsos de alguns, curiosamente seus correligionários, senão mesmo, seus amigos. Acredito que esse tempo que vivemos sob o comando de V/Exa e que tanto mal nos fez foi apenas fruto de incompetência, o que, sendo lamentável, não é crime, os crimes foram praticados por aqueles que se encheram à custa do regabofe, perdoe-me o popularismo, que se viveu nessa época e que, curiosamente, ou talvez não, continuam sem prestar contas à justiça.
Entremos então no que mais me choca, porque nesses outros comentários, a maioria dos quais anónimos mas alguns assinados, é a honestidade de V/Exa que é posta em causa e eu não quero que o Presidente da República do meu país seja o indivíduo que alguns propalam pois que entendo que o cargo só pode ser ocupado por alguém em quem os portugueses se revejam como símbolo de coerência e honestidade, é assim que penso que nesta carta presto um favor a V/Exa, pois que respondendo às 4 questões que vou colocar, findarão de vez as maledicências que, quero acreditar, são os escritos que por aí circulam.

1ª Questão:
Circula por aí um "escrito" que afirma que V/Exa, professor da Universidade Nova de Lisboa, após ser ministro das finanças, foi convidado para professor da Universidade Católica, cargo que aceitou sem se ter desvinculado da Nova o que motivou que lhe fosse movido um processo disciplinar por faltar injustificadamente às aulas da Nova, processo esse conducente ao despedimento com justa causa, que se teria perdido no gabinete do então ministro da educação, a quem competiria o despacho final, João de Deus Pinheiro, seu amigo e beneficiado depois de V/Exa ascender a 1º Ministro com o lugar de comissário europeu, lugar que desempenhou tão eficazmente que o levou a ficar conhecido como "comissário do golfe".
Pergunta directa:
Foi ou não movido a V/Exa um processo disciplinar enquanto professor da Universidade Nova de Lisboa?
Se a resposta for afirmativa, qual o resultado desse processo?
Se a resposta for negativa é evidente que todas as informações que andam por aí a circular carecem de fundamento.

2ª Questão:
Circulam por aí vários escritos sobre a irregularidade da transacção de acções do BPN que V/Exa adquiriu. Sendo certo que as referidas acções não estavam cotadas em bolsa e portanto só poderiam ser transaccionadas por contactos directos, vulgo boca a boca, faço sobre a matéria várias perguntas:
1ª - Quem aconselhou a V/Exa tal investimento?
2ª - A quem adquiriu V/Exa as referidas acções?
3ª - Em que data, de que forma e a quem vendeu V/Exa as acções?
4ª - Sendo V/Exa um renomado economista, não estranhou um lucro de 140% numa aplicação de tão curto prazo?

3ª Questão
Tendo em atenção o que por aí circula sobre a Casa da Coelha, limito-me a fazer perguntas:
1ª - É ou não, verdade, que o negócio entre a casa de Albufeira e a casa a Coelha foi feito como permuta de imóveis do mesmo valor para evitar pagamento de impostos?
2ª - Se já foi saldada ao estado a diferença de impostos, com que atraso em relação à escritura se processou a referida regularização?
3ª - É ou não verdade que as alterações nas obras feitas na casa da Coelha, nomeadamente a alteração das áreas de construção, foram feitas sem conhecimento da autarquia?
4ª - A ser positiva a resposta à pergunta anterior, se já foi sanado o problema resultante de obras feitas à revelia da autarquia, em que data foi feita tal regularização e se foi feita antes ou depois das obras estarem concluídas?
5ª - Última pergunta, esta de mera curiosidade: será que V/Exa já se lembra do cartório em que foi feita a escritura?

4ª- Questão
Ouvi V/Exa na TV dizer que tinha uma reforma de 1.300 ?, que quase não lhe chegava para as despesas, passando fugazmente pela reforma do Banco de Portugal. Assim, pergunto:
1ª - Quantas reformas tem V/Exa?
2ª - De que entidades e a que anos de serviços são devidas essas reformas?
3ª - Em quantas não recebe 13º e 14º mês?
4ª - Abdicou V/Exa do ordenado de PR por iniciativa própria ou por imposição legal?
5ª Recebe ou não V/Exa alguns milhares de euros como "despesas de representação"?
Fico a aguardar a resposta de V/Exa com o desejo de que a mesma seja de tal forma conclusiva e que, se V/Exa o achar conveniente, venha acompanhada de cópias de documentos, que provem a todos os portugueses que o que por aí circula na Net, não passam de calúnias e intrigas movidas contra a impoluta figura de Sua Exa o Senhor Presidente da República de Portugal.

A terminar, e depois de recordar mais uma das suas afirmações na TV, lembro uma frase do meu avô, há muito falecido, alentejano, analfabeto e vertical:
" NÃO HÁ HOMENS MUITO OU POUCO SÉRIOS; HÁ HOMENS SÉRIOS E OUTRAS COISAS QUE PARECEM HOMENS".
Por mim, com a idade que tenho, já não preciso nem quero nascer outra vez, basta-me morrer como tenho vivido.
Sério.

Com os meus melhores cumprimentos.
José Nogueira Pardal

publicado por lino47 às 19:42
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Paulo Portas mete nojo

A forma como Portas se pavoneia na política assenta em três truques elementares: fazer-se de vítima, chamar maus aos que não acreditam na mistificação e convocar o maior número possível de portugueses a apiedarem-se do menino. Para carpideiras tem convocado de umas vezes a lavoura, de outros pescadores, de umas vezes pensionistas, de jovens empreendedores, umas vezes velhinhos, de outras ex-combatentes. Esta manobra tem obtido um indiscutível sucesso. O que prova o talento de Portas e a bondade do bom povo.

A mais recente rábula do género está em curso, com as queixas sobre a não ida do salvador das exportações aos debates na TV. Portas, ao contrário de outros personagens menores que têm tido passagens efémeras pelos palcos da política, possui uma formação cultural sólida. Tal como Marcelo Rebelo de Sousa, já agora. E isso diferencia-os. São como os cantores que parecem pimbas, mas frequentaram o conservatório. Sabem da arte de vender gato por lebre, ou de levar os burros a comer a palha. Na verdade, Portas está a deitar mão a uma prática com origem na antiguidade, a que os romanos fizeram corresponder ao deus Janus, que representaram com duas faces, olhando para a frente e para trás.

É a figura do actual bipolar Portas, um pós-moderno entre tansos, que se apresenta tanto como um bondoso inocente, como um crápula maquiavélico. É o deus das transições. A figura de Janus está associada a portas (reais), a entradas e saídas, estas falsas e facilmente revogáveis.

Portas, como Janus, deseja garantir as vantagens de aparecer diluído nas malfeitorias da actual maioria e, simultaneamente, surgir como o mordomo da festa de promessas de bodo aos pobres da grande caixa da coligação PàF.

Para olhar simultaneamente para a frente e para trás, Portas conta com a estupidez da assistência – que o tem suportado e aclamado sem falhas até ao presente.

Para se apresentar a exigir falar, aparecer, dizer, debitar umas frases de bom efeito, conta que os portugueses e geral e os cúmplices da comunicação social lhe façam a pergunta se a sua posição sobre os grandes temas das eleições é diferente da da coligação. Ele dirá candidamente que tem uma outra sensibilidade para os assuntos. Portas é um sensível da política.

A rábula de Paulo Portas vai exigir a reconstrução da figura de Janus, com a cara de Passos Coelho num lado e a de Paulo Portas no outro. E, já agora, a de alterar a publicidade de alguns detergentes. Através de Portas, em vez do vulgar dois em um, a coligação PàF propõe o um em dois. Qualquer coisa do género do que Millor Fernandes, o humorista brasileiro, dizia a propósito do jornal «O Pasquim»: cada exemplar é um número e cada número é um exemplar.

Alguém devia perguntar ao Janus Portas se existe uma PàF Paulo, que olha para a frente uma PàF Pedro, que olha para trás. Alguém devia perguntar a Portas se ele exige ir aos debates explicar as vantagens entre matar com anestesia ou a frio.

De Carlos Matos Gomes com veneração.

 

publicado por lino47 às 14:18
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