Quinta-feira, 20 de Fevereiro de 2014
A CONSPIRAÇÃO CONTRA OS PORTUGUESES Há três anos atrás, muitos reformados e pensionistas acreditavam na bondade do líder do CDS/PP em como estaria no governo ou na Assembleia da República para defender os seus interesses, e por isso entregaram-lhe o voto sem qualquer reserva.
Outros quiseram crer no novo líder do PSD, que diabolizava tudo quanto fora feito por José Sócrates e lhes prometia uma nova Canãa por onde correria leite e mel. E por isso também lhe confiaram o voto.
E também há que contar com os funcionários públicos, nomeadamente os professores manobrados pelo inefável Mário Nogueira, igualmente dispostos a votarem em quem derrotasse quem viam como o culpado de todas as corrupções e maldades, ajudados pela campanha activa de pasquins tipo correio da manhã.
Foram esses votantes que destruíram a dinâmica de desenvolvimento do país, que se traduzia em apoios à investigação científica, na qualificação dos recursos humanos pelas Novas Oportunidades, no alargamento do acesso escolar, no estímulo dos profissionais da saúde e racionalização da capacidade hospitalar com qualidade, na melhoria do ensino com a introdução da informática desde os primeiros anos do ensino, na reforma da burocracia administrativa do Estado através do Simplex ou na menor dependência dos hidrocarbonetos através dos investimentos nas energias renováveis que hoje produzem já 62% das necessidades energéticas (http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Portugal-atingiu-valor-recorde-do-seculo-na-producao-de-eletricidade-renovavel-e-de-emissoes-de-CO2-evitadas?bl=1), e que no final de janeiro.2014 correspondeu ao recorde de 91% do consumo final em Portugal (http://www.apren.pt/fotos/editor2/renovaveis_voltam_a_atingir_recordes_no_primeiro_mes_de_2014.pdf), reduzindo substancialmente os gastos com a importação de hidrocarbonetos, chegando ao ponto de este governo que acusou o anterior de "despesismo" na sua campanha de intoxicação, pensar agora na exportação da energia produzida (http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/ministro-ambiente-quer-portugal-exportador-energias-renovaveis).
E deve ser lembrado que se conseguiu colocar o défice orçamental abaixo de 3%, momento único na democracia portuguesa, tendo esta trajectória sido interrompida pela crise mundial em 2008, seguida da crise das dívidas soberanas na zona euro, que a sociedade Passos & Portas apadrinhados por Velhaco Silva fingiam não existir, porque a ambição deles era exclusivamente atingir o pote para se governarem, beneficiando as corporações e empresas, e não quem os elegeu confiando num programa de fachada, porque o verdadeiro que está a ser aplicado após as eleições estava escondido e não foi sufragado.
Em 2011 tínhamos um país em rápida evolução para um futuro, que parecia prometedor com níveis nunca antes atingidos, quando a conspiração de direita e seus aliados conseguiu arranjar terreno propício numa outra, de maior amplitude, pela qual o capital financeiro decidiu fazer uma razia nas poupanças e nos rendimentos das famílias da classe media europeias.
Esses reformados e funcionários públicos não poderiam imaginar que, ao darem a vitória eleitoral a Passos & Portas, se estavam a transformar numa espécie de judeus como os que, no romance de Philip Roth «Conspiração Contra a América», vêem chegar, pouco a pouco, a ameaça nazi e se sentem impotentes para a derrotar.
O programa de austeridade imposto pela troika e diligentemente aplicado por Vítor Gaspar e Miss Swaps Albuquerque corresponde a um programa social, que nenhum indicador do INE parece quantificar.
Mas, desde 2011, quantos portugueses já apareceram afogados nas margens dos rios e nas praias oceânicas do país? Quantos caíram inexplicavelmente das varandas de prédios de vários andares? Quantos foram encontrados enforcados? Quantos partiram para supostos 'el dorados' por essa Europa fora e se acoitam envergonhados nas estações ferroviárias ou de metro de muitas cidades europeias, sem emprego nem dinheiro para regressarem?
Não foi necessária nenhuma Conferência de Wannsee para que Passos & Portas decidissem levar por diante uma solução final para quantos consideraram irrecuperáveis para se sujeitarem às novas condições de exploração das suas mais-valias. Não tem sido necessário Zyklon B para ir reduzindo a população activa portuguesa e embelezar os índices de desemprego!
Está em curso uma Conspiração contra Portugal, tal como no livro de Roth estava em equação um projeto genocida contra os judeus norte-americanos. É a conclusão óbvia, que se retira da leitura do romance daquele gigante da literatura a quem a Academia Sueca pareceu teimar em não dar o Nobel.
Mas todas as conspirações têm um epílogo. E esperemos que todos quantos foram enganados em junho de 2011 e contribuíram para o sofrimento a que, desde então, têm sido sujeitos, se mostrem mais sagazes e saibam estar à altura das suas responsabilidades, quando tiverem nova oportunidade para se pronunciarem sobre quem querem ver à frente dos seus destinos. Talvez até venham a concluir o quanto foram enganados a respeito de um líder a quem injustamente penalizaram.
Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2014
O pulha, trapaceiro, vigarista, mentiroso, trafulha, trampolineiro dizia em 2010
Que a divida pública que estava nos 94% do PIB era insustentável.
Actualmente que a dívida pública está nos 130%, mas de repente tornou-se sustentável.
Que a divida bruta estava estava em 2010 em cerca de 130 mil milhões de euros, era insustentável.
Actualmente a divida bruta está em mais de 230 mil milhões de euros, tornou-se sustentável.
De notar que foi Cavaco Silva quem primeiro começou com esta conversa da insustentabilidade da dívida em 2010, e que agora está calado e é conivente.
Isto apesar da produção estar parada, haver cada ver mais empresas falidas e haver
cada vez mais jovens técnicos licenciados e não só a fugir daqui para fora.
De notar que isto não são calúnias nem boatos mal fundamentados. São dados da OCDE tornados públicos esta semana.
Onde é que iremos parar e qual vai ser o nosso futuro e o dos nossos filhos e netos?
Portugueses, abram os olhos enquanto é tempo.
O Primeiro Ministro de Portugal em conluio com o Presidente da República estão a levar irremediavelmente o país para a banca rota.
Isto é politica criminosa.
Isto é importante que se saiba.
Partilhem
Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2014
É bom começar a ouvir dizer bem de Portugal no estrangeiro, mas quem escreve os artigos não vai ouvir as populações e o que elas tem para contar acerca das restrições e dos cortes no poder de compra, dos cortes na saúde, dos cortes na educação, dos cortes na Administração Pública, dos cortes na justiça, dos cortes de quem são os principais afectados por esta crise inventada por agiotas e ladrões.
Do porquê de todos os dias saírem de Portugal cerca de 200 jovens engenheiros, médicos, enfermeiros, professores e outros jovens técnicos altamente qualificados, incluindo operários da construção e da transformação.
Sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2014
O BANQUEIRO, A SUA ISABEL E O SENHOR PRESIDENTE (*)
Era uma vez um banqueiro
À Dona Isabel ligado.
Vive do nosso dinheiro,
Mas nunca está saciado.
Vai daí, foi a Belém
E pediu ao presidente
Que à sua Isabel, também,
Desse um «job» consistente.
E o bom do Dom Cavaco
Admitiu a senhora,
Arranjando-lhe um buraco
E o cargo de consultora.
O banqueiro é o Fernando,
Conhecido por Ulrich,
E que diz, de vez em quando,
«Quero que o povo se lixe!».
E o povo aguenta a fome?
«Ai aguenta, aguenta!».
E o que o povo não come
Enriquece-lhe a ementa.
E ela, Dona Isabel,
Com Cavaco por amigo.
Não sabe da vida o fel
Nem o que é ser sem-abrigo.
Cunhas, tachos, amanhanços,
Regabofe à descarada.
É fartar, que nós, os tansos,
Somos malta bem mandada.
Mas cuidado, andam no ar
Murmúrios, de madrugada.
E quando o povo acordar
Um banqueiro não é nada.
É só um monte de sebo,
Bolorento gabiru.
Fora do banco é um gêbo,
Um rei que passeia nu.
Cavaco, Fernando Ulrich,
Bancos, Troikas, Capital.
Mas que aliança tão fixe
A destruir Portugal!
Sexta-feira, 7 de Fevereiro de 2014
O direito ao bem estar
O bem estar social é um direito dos povos.
A paz, o pão, a habitação, a saúde, a educação são direitos dos povos. São direitos inalienáveis e são direitos consagrados em todas as constituições ocidentais. E Portugal é um pais ocidental que deve ter por principio seguir os critérios adoptados nos outro países ocidentais. Isto para dizer que nos últimos trinta anos se foi alterando para melhor a qualidade de vida dos portugueses.
Todos sabemos que sim, mesmo aqueles que ainda cá não estavam sabem como era a qualidade de vida nas décadas de anteriores a 80/90 do sec xx. Nas décadas de 40/50/60/70 havia fome, havia seis famílias a viver num apartamento, havia centenas de milhares de barracas que albergavam cinco, oito ou doze pessoas. Não haviam hospitais, não haviam centros de saúde, não havia água potável canalizada nas aldeias e vilas da província. Não havia sistema de saneamento básico nem recolha de lixo. não haviam estradas
Nas últimas três décadas, Portugal evoluiu e desenvolveu-se. Isso tem custos, ninguém o pode negar. É completamente errado dizer que se viveu à grande e à francesa. Melhorou-se a qualidade de vida mas não se viveu à grande e à francesa.
Foi por isso que se lutou, essa luta que já é tão antiga como o homem ao cimo da terra e deu algum resultado nos últimos trinta anos. Qual é o mal das populações quererem ter uma habitação digna? Qual é o mal de as populações querem ter direito a transportes e rede de acessos dignos?
Ter estradas, carros, casas, hospitais, escolas, universidades, tribunais, água potável, electricidade, não é de maneira alguma querer o impossível, é querer ter dignidade e querer viver com dignidade. Qual é o mal disso? Fala-se muito e sobretudo critica-se o facto de construir auto estradas que não tem movimento. Que são dívidas para as gerações futuras pagarem.
E por acaso não são as gerações futuras que virão a usufruir delas. Portugal, em 1820 teve um problema idêntico. Os industriais que estavam a nascer com a revolução industrial do sec XIX começaram a exigir meios de transporte para fazer deslocar os seus produtos. Era necessário criar meios de comunicação e após muita discussão optou-se pelo caminho de ferro.
Não havia dinheiro, a taxa de impostos já era enorme, foi obrigatório pedir dinheiro aos ingleses e criar mais impostos para pagar esses empréstimos. mas o comboio começou a construir-se.
Quem é que ficou com a dívida às costas? As gerações futuras.
Mas porra.
Foram as gerações futuras que passaram a usufruir dessas benfeitorias.
Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2014
Pois e o MST é parvo e ainda ninguém teve coragem para lho dizer na cara.
O que é que ele sabe do Facebook se tão tem, não usa, não aprova nem nunca viu.
O Facebook é o que nós quisermos que seja. É um bom sitio para conversar, não só conversas banais mas também conversar sobre coisas importantes.
É um bom sitio para encontrar amigos e camaradagem.
Também pode ser um bom sítio para namorar. E daí?
Qual é o problema do Sr Miguel Sousa Tavares.
Talvez seja mais útil, construtivo e educativo usar o Facebook do que ir para a sua herdade em Mora e colocar-se aos tiros aos patos, pombos, galinholas e outras aves migrantes que vem beber no lago que mandou expressamente construir mesmo em frente à janela do quarto de dormir.
Pobre bronco, com um pai e uma mãe tão inteligentes e que fizeram algo por este país tanto na área das leis como na área das letras, sai estas duas nódoas, ele e o irmão que não fazem nada a não ser largar postas de pescada.
Ao menos o irmãoé professor mas ninguém sabe que existe.
E como diz Gabriel A Nunes Nunes, se ele diz isto é porque também lá vai embora garanta o contrário.
Como é que o Pinto Balsemão paga a este gajo alguns dez mil euros mês para largar baboseiras na SIC uma vez por semana é que me admira.