O director do Jornal de Notícias pediu conselhos à Procuradoria-Geral da República no âmbito do processo que envolve o ex-primeiro-ministro José Sócrates. Afonso Camões foi recebido este mês, a seu pedido, pela Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, e pelo director do Departamento Central de Investigação e Acção Criminal, Amadeu Guerra, para prestar alguns esclarecimentos.
Segundo uma nota enviada ao i pela PGR, Afonso Camões “manifestou receios quanto à possibilidade, que considerava iminente, de serem publicadas notícias relativas às suas ligações pessoais com José Sócrates, tendo por base escutas realizadas no âmbito da Operação Marquês.”Camões disse ainda recear que tais escutas, cujo conteúdo já fora tornado público, acabassem por prejudica-lo a si e ao Jornal de Notícias. “Disse temer que as referidas notícias prejudicassem não só o seu nome, mas também o do Jornal de Notícias”, refere a nota.Neste cenário, o director daquela publicação “pediu à Procuradora-Geral que o aconselhasse sobre o que fazer”, algo que Joana Marques Vidal não fez por considerar que isso só poderia ser feito por um advogado.
A PGR confirma ainda que Joana Marques Vidal esclareceu na altura “desconhecer totalmente se o nome do director do JN constava das escutas telefónicas efectuadas no referido processo”, adiantando que “sempre que há indícios de crime de violação de segredo de justiça é instaurado inquérito”.Sobre este caso existem já investigações em curso por violação do segredo de Justiça. Nesse sentido, “a Procuradora-Geral da República e o director do DCIAP perguntaram ainda ao director do
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